ATIVIDADE LEITEIRA - INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL X ALIMENTAÇÃO:

Hoje se vê o avanço da tecnologia, a rapidez da transformação de certos setores como a indústria, enquanto que a atividade leiteira em muitas propriedades não consegue evoluir e obter um resultado satisfatório de crescimento, porque esbarra no querer aceitar as mudanças, na dependência do setor público, no endividamento, na busca de recursos financeiros e muitas vezes precisam apenas de orientações básicas no sistema operacional de cada propriedade. Esse sistema está ligado em dois importantes setores que norteiam os rumos da atividade leiteira: a inseminação artificial e a alimentação. A Inseminação Artificial tem sido hoje um dos métodos mais eficientes e seguro para transmitir caracteres desejáveis a todo o rebanho leiteiro, principalmente quando se utiliza o melhoramento genético adequado. O uso desta técnica é considerado uma revolução, pois permite selecionar os melhores reprodutores para a reprodução. As vantagens são inúmeras, pode ser usada para seleção e reposição de matrizes, visando o melhoramento do rebanho e possibilitando a escolha das características desejáveis. Além disso, a técnica permite também fazer o controle de doenças no momento da reprodução e permite que as fêmeas “cruzem” com touros puros de raças distintas. Outra vantagem desse método é a obtenção de dados precisos da fecundação e do parto. Ainda é possível obter uma padronização do rebanho com a utilização dessa técnica, pois o uso de um só reprodutor em um grande número de matrizes gera lotes de animais com padrão semelhante. Mas de nada adianta o produtor ter acesso ao uso da inseminação artificial, ao uso do melhoramento genético se ele não tem um manejo adequado na criação da terneira, sua futura matriz leiteira, no manejo das pastagens, no fornecimento de alimentos de boa qualidade e no manejo completo do rebanho. Essa deficiência reflete em animais com baixo poder de produção, com baixa capacidade reprodutiva, tornando a atividade muitas vezes inviável. Por isso que o crescimento dessa unidade produtora de leite vai depender apenas do interesse do produtor, em procurar alternativas viáveis ao setor, querer a mudança, estar sempre bem informado, participar de cursos e sempre manter em sua propriedade um número de animais compatível ao tamanho da área disponível.

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